terça-feira, 18 de maio de 2010

História do Ska - parte 2

Salve, Salve! Rude Boys e Rude Girls!

Estou devendo para vocês a segunda parte da rica história do Ska.

No final dos anos 70 várias bandas punk estavam incorporando o reggae em seu repertório e várias outras também faziam lá suas incursões pelos ritmos jamaicanos. A aproximação entre o punk rock e o reggae era perfeitamente compreensível, uma vez que ambos nasceram entre os excluídos da sociedade.
A fusão do punk rock com o reggae e o ska deu seus frutos e foi responsável pelo interesse que muitos jovens brancos passaram a ter por estes ritmos, assim os velhos discos de ska dos anos 60 foram redescobertos por uma nova geração. É neste contexto que a semente da Two Tone foi plantada e germinou.

Para saber o restante da história clique aqui.

Segue o link de uma das primeiras músicas do The Specials, chamada Gangsters.

Não pude incorporar este vídeo ao post, pois a EMI não permitiu ao Youtube a incorporação e exibição fora do seu canal oficial.

Mesmo assim, é importante aos que curtiram a história do Ska assistir e ouvir este som.

Para assistir ao vídeo no canal oficial do The Specials no Youtube, clique aqui.

Curtam Rudies!!!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Villa-Lobos e a Música Erudita Brasileira

Heitor Villa-Lobos se formou no ambiente erudito da década de 1910, absorvendo muito da “antiguidade” da ópera italiana e da “modernidade” de Wagner e Saint-Saëns. Ele também compreenderia em sua formação o impressionismo de Debussy que era uma revolução nos padrões de estilo de composição.
Com essas influências, Villa-Lobos ambicionava ser um compositor erudito nos moldes europeus. Assim, ironicamente, foi em sua viagem para a Europa que ele foi convencido a compor uma música nacional, brasileira. Note que não estou falando de música popular, folclórica, que sempre foi tocada em seus nichos, das cirandas, das liras portuguesas, do lundu ao choro... Estou falando de uma música erudita que não existia até então no Brasil, apesar de outros compositores já terem tentado produzí-la, como Alberto Nepomucemo.
Foi Villa-Lobos quem teve a sensibilidade e a capacidade de criar uma música “tropical”, com muita percussão, ritmos populares e melodias indígenas. Depois dele vieram muitos outros como Carlos Gomes, Lorenzo Fernandes, Francisco Mignone... Mas Villa é considerado o pai da música brasileira, tendo sido principal influência de muitos compositores importantes do universo popular também, como Tom Jobim e Guinga.

Trenzinho Caipira, obra famosa de Villa, que já inclui elementos do futurismo ao reproduzir sons de trem com a orquestra:


Villa-Lobos também foi um virtuose do violão, deixando uma das mais importantes obras para violão clássico:

domingo, 16 de maio de 2010

Música Instrumental Brasileira

Eu sempre ouvi MPB, mas comecei a escutar música instrumental brasileira logo após entrar pra faculdade de música. No bacharelado em violão erudito nós tocamos muitos compositores como Bach, Scarlatti, Villa-Lobos e outros que foram sendo transcritos para o repertório de violão. Mas a música brasileira já era muito influente em minha forma de tocar e logo comecei a entrar em contato com a música de violonistas que tinham formação erudita mas tocavam música brasileira, fazendo um misto de harmonia, improviso e técnica único. Artistas que tocaram e tocam muito na minha “vitrola” são Baden Powell, Raphael Rabello, Guinga, Egberto Gismonti, Duo Assad, Badi Assad, Zimbo Trio, Duofel, Hélio Delmiro, Heraldo do Monte, Alessandro Penezzi, Hamilton de Hollanda, Radamés Gnatalli, Quinteto Villa-Lobos, Ulisses Rocha, Maogani, Danilo Brito...

Como dica, vou deixar o link do Instrumental Sesc Brasil. É uma programação que acontece todas as segundas, às 18:00, no Sesc Avenida Paulista, gratuitamente!!! Eu costumava frequentar essa programação com os amigos nos tempos de faculdade: http://instrumentalsescbrasil.org.br/

Clipe de Yamandu Costa:


Raphael Rabello em momento informal:

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Homenagem ao Grande Mestre

Minha paixão por esse grande mestre do MPB... Começou uns quatro anos atrás. Estava a caminho da faculdade quando escutei uma canção e achei demais. Perguntei para meu namorado: - Como era o nome daquele cantor? Ele me respondeu: - Como assim, você não o conhece? E disse que seu nome é Lenine. Gostei tanto que acabei comprando um de seus CDs, me apaixonei. E fui a uma loja na semana seguinte e comprei tudo que tinha dele no mercado. Suas músicas agregam manifestações musicais brasileiras e de outros cantos do mundo. Sons que não se encaixam em um único gênero e desconhecem limites. Meu amor é tão imenso que fiz uma homenagem ao grande mestre. Ainda não tive a oportunidade de tatuar em meu pé seu último trabalho que é uma orquídea, ou seja, para quem não conhece é uma bela flor, linda.

Caso queiram saber mais sobre a carreira de Lenine, clique aqui.

Indico para vocês duas músicas de Lenine:





sexta-feira, 7 de maio de 2010

Virada Cultural 2010

Olá galera!


Como a maioria já sabe, nos dias 15 e 16 de Maio vai rolar uma das festas culturais mais bacanas de São Paulo, a Virada Cultural. Nosso querido blog não poderia deixar de divulgar tal evento, certo de que não vão tocar só músicas que não tocam no rádio, tal qual nossa proposta, mas é tudo de bom!

Além de música tem muita coisa bacana, cinema, dança e comidinhas.

Não fique de fora!!!

Confira aqui toda a programação no site oficial.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Um pouquinho de história

Uma das características mais marcantes de nossa MPB, principalmente na década de 60/70, é seu forte cunho histórico político implícitos nas letras das músicas. Nesta época o Brasil passava, após o golpe de 64, grande repressão social com a ditadura onde um dos meios de expressão que mais sofreram com a censura foi a música. Cantores e compositores como Chico Buarque, Caetano Veloso sofreram grandes represálias, inclusive, sendo até exilados do país.

Quero trazer no meu primeiro post uma música de nossa MPB, que trás uma história não muito conhecida de um almirante negro que comandou a Revolta das Chibatas em 1910, o Marujo João Cândido, que reivindicava melhor tratamento para com os marujos que eram penalizados com chibatadas, estas justificadas por seus superiores, como maneira de disciplina.

A música que relembra esta história foi escrita por João Bosco e Aldir Blanc na década de 70, sob o título "Mestre-sala dos Mares". Como trata de um tema ainda polêmico, sofreu sanção da censura e para que fosse executada nas rádios os compositores se viram obrigados a mudar algumas palavras na letra.

O vídeo abaixo apresenta a música e a letra:



Clique aqui para saber mais sobre esta história.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Música Francesa

Salut!

Bom, a idéia desse post veio da necessidade real em aprender a Língua Francesa. Aprender, mas utilizando-se de ferramentas saborosas como uma boa música.
Dizem que a música facilita o aprendizado em outro idioma. Bem, a vida inteira ouvi músicas em inglês e até hoje só sei pronunciar umas poucas palavras... rs
Além da música tem que haver vontade, de certo foi por isso...
Cansada de ouvir Edith Piaf, Charles Aznavour e Ne me quitte pas, nas mais diversas versões e vozes (não que não goste, longe disso), resolvi procurar outros estilos musicais nesta língua.
Esse é o primeiro post de minhas descobertas. Com a banda Têtes Raides (que na minha porca tradução livre seria cabeça dura).
A grande ferramenta para que vocês compartilhem comigo desses novos sons será o myspace. Segue link:

http://www.myspace.com/tetesraidesofficiel

Assistam também este vídeo da banda:




bisous,

Iara